Homem é preso após agredir bebê de quatro meses em Belo Horizonte, confundindo-o com boneco reborn durante briga em trailer de lanches.

Na manhã de quinta-feira, 5 de outubro, um incidente alarmante ocorreu no popular bairro da Savassi, em Belo Horizonte, onde um homem foi preso após agredir um bebê de apenas quatro meses. O agressor, aparentemente confuso, acreditou que a criança era um boneco reborn, um tipo de boneco realista amplamente utilizado por colecionadores e entusiastas.

O episódio começou quando os pais da criança tentaram utilizar sua preferência em um trailer de lanches, momento que gerou a irritação do suspeito. Ele se aproximou dos pais e, em um primeiro momento, começou a interagir com o bebê de forma amigável. No entanto, logo em seguida, o homem manifestou sua convicção de que a criança era, na verdade, um boneco. Apesar dos pais tentarem convencê-lo do contrário, explicando que se tratava de um bebê real, a insistência do homem levou a uma ação drástica: ele desferiu um tapa na cabeça do pequeno, o que resultou em um inchaço na região.

Testemunhas da cena rapidamente intervieram e detiveram o agressor até a chegada das autoridades. Mesmo com o homem alegando ter consumido bebida alcoólica, os policiais notaram que não havia sinais visíveis de embriaguez detrimental em seu comportamento. Após a prisão em flagrante, o bebê foi imediatamente levado ao hospital João XXIII, onde foi atendido e, felizmente, se recuperou bem do incidente.

O caso rapidamente ganhou notoriedade nas redes sociais, gerando uma onda de reações e opiniões diversas entre os usuários da internet. Muitos expressaram indignação pela agressão, independentemente da crença do homem sobre a natureza do bebê. Um internauta comentou que, se fosse um boneco reborn, o comportamento do homem em relação à fila poderia ser compreensível, mas jamais justificar a agressão. Outro, por sua vez, lamentou a situação, observando que, embora o conceito de bonecos reborn possa ser considerado um tanto excêntrico, isso não deveria levar a ações de violência contra crianças. O episódio levanta questões sobre a percepção da realidade e a necessidade de maior empatia no trato com os outros, especialmente os mais vulneráveis.

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