Esta execução é significativa não apenas por sua duração, mas também por seu contexto. Foi a primeira realizada no Mississippi desde 2022 e a segunda nos Estados Unidos apenas nesta semana. Um dia antes, Thomas Gudinas, de 51 anos, também foi executado na Flórida, elevando o total de execuções no país para 24 em 2025. A técnica mais empregada para essas sentenças tem sido a injeção letal, embora outros métodos, como a inalação de nitrogênio — considerada por especialistas da ONU como uma forma de “tortura” — e o fuzilamento, estejam ganhando espaço em algumas jurisdições.
De acordo com dados recentes, 23 dos 50 estados americanos aboliram a pena de morte, e outros três — Califórnia, Oregon e Pensilvânia — mantêm uma moratória, suspendendo as execuções por decisão de seus governos. A execução de Jordan reacende o debate sobre a pena capital nos Estados Unidos, especialmente considerando a idade avançada dos condenados e a longevidade das suas sentenças. Muitas questões éticas e legais emergem nesse contexto, gerando discussões sobre a justiça e a eficácia do sistema penal. Esse caso, por sua longínqua espera e pela controversa legalidade ao longo dos anos, traz à tona um importante questionamento: até que ponto a aplicação da pena de morte continua a ser um reflexo da justiça americana ou de suas falhas?