Segundo a denúncia do Ministério Público (MPAL), o motivo do crime teria sido fútil: Margarida teria quebrado uma garrafa de bebida do réu e de um amigo, antes de tentar fugir. A reação dos acusados, segundo a acusação, foi desproporcional e cruel. Os agressores seguiram a vítima até um beco conhecido como “beco do Nelson”, onde a apedrejaram até que caísse sangrando. Mesmo após a vítima ficar caída, os acusados não cessaram a violência e um deles atirou um paralelepípedo na cabeça da mulher, resultando em sua morte.
A decisão do júri popular, conduzido pelo juiz Wilians Alencar Coelho Júnior, levou em consideração a cruel natureza do crime, o motivo fútil e o recurso que dificultou a defesa da vítima. Diante disso, o réu terá que cumprir a sua pena em regime inicial fechado, mantendo-se assim a sua prisão preventiva.
O amigo de Wemerson, Robson Luiz da Silva, também teria participado do crime, mas encontra-se atualmente em prisão cautelar, após confessar o delito. A descrição do ataque choca pela brutalidade e pela falta de misericórdia com uma pessoa indefesa. A defesa de Margarida foi claramente impossibilitada, o que torna o crime ainda mais revoltante.
A condenação de Wemerson Silva dos Santos é um passo importante na busca por justiça para Margarida, que teve sua vida ceifada de forma violenta e repentina. Que casos como esse sirvam como alerta para a necessidade de uma sociedade mais justa e solidária, onde a violência e a crueldade sejam repudiadas e punidas com rigor.