Homem é baleado durante reparos no telhado em Maceió; vítima temerosa ignora UPA mais próxima para evitar contato com agressor.

Na tarde de segunda-feira, 1° de outubro, um homem se tornou alvo de uma tentativa de homicídio em Maceió, enquanto realizava consertos no telhado de sua residência, uma atividade que se tornou ainda mais necessária devido às chuvas intensas que afetaram a região nos últimos dias. De acordo com informações de testemunhas, o homem foi atingido por tiros na perna, mas, ao ser socorrido, demonstrou-se relutante em fornecer informações sobre a identidade dos agressores.

A ocorrência foi registrada quando a guarnição motorizada Grifo 01, parte da 5ª Companhia da Polícia Militar, recebeu um chamado para apurar a tentativa de homicídio. Ao chegarem à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Santa Lúcia, os policiais encontraram o homem ferido, apresentando um disparo na perna. Em um esforço para entender a situação, os agentes questionaram a vítima sobre o ocorrido. O homem, no entanto, revelou que não conseguiu identificar os autores dos disparos que o atingiram.

Surpreendentemente, o ferido explicou que se encontrava no telhado quando os tiros foram disparados. Quando perguntado sobre a razão de ter optado por uma UPA distante, em vez da unidade de atendimento mais próxima, ele manifestou o temor de que os responsáveis pelos disparos o encontrassem ali, levando em consideração a possibilidade de uma nova agressão. Essa situação revela um ciclo de medo e violência que permeia a vida de muitos cidadãos, tornando-os vulneráveis em suas próprias casas.

Apesar da gravidade da situação, após receber os primeiros socorros e tratamento para o ferimento, o homem foi liberado do hospital. No entanto, o caso levanta questões preocupantes sobre a segurança na área e a necessidade de medidas mais eficazes para proteger os moradores de incidentes violentos como esse, que ocorrem em plena luz do dia e em ambientes familiares. As autoridades locais agora enfrentam o desafio de investigar a fundo o ocorrido e assegurar que tais situações não se tornem uma realidade comum para a população.

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