Imagens do incidente revelaram momentos perturbadores, mostrando os cães mordendo o braço do homem, identificado como Guilherme Lopes dos Santos. Às vezes consciente, ele tentava se soltar do ataque enquanto a situação se desenrolava. O desespero levou à chamada da Polícia Militar, que chegou ao local em meio ao ataque. Sem medidas efetivas para conter os animais perigosos, um dos policiais foi forçado a disparar contra um dos pitbulls, resultando na morte do animal. O outro cão conseguiu escapar e se refugiar em uma das casas nas proximidades.
Após o ataque, Guilherme foi prontamente socorrido e levado ao Hospital Santa Marcelina. Apesar dos esforços médicos, ele não sobreviveu aos ferimentos. O médico responsável pelo caso informou que a morte de Guilherme foi provavelmente causada por uma condição chamada rabdomiólise, desencadeada pelas severas mordidas que ele sofreu no braço.
A gravidade do ataque levantou alarmes sobre a responsabilidade em relação à posse de animais considerados potencialmente perigosos. Os pitbulls pertenciam a familiares da vítima, que agora podem enfrentar questões legais relacionadas à negligência na guarda dos animais. A preocupação em torno da criação e controle de raças consideradas agressivas tem sido um tema recorrente em diversas comunidades, e eventos como este reavivam debates sobre regulamentações e a necessidade de educação para os proprietários de animais de estimação.
A tragédia destaca, além do luto da família de Guilherme, a urgência de medidas preventivas para evitar que episódios semelhantes se repitam, refletindo a necessidade de uma discussão mais ampla sobre a convivência segura entre humanos e animais. Em meio à dor, fica o alerta sobre as responsabilidades que vêm com a posse de animais de grande porte.
