Homem é assassinado a tiros em Maceió; crime brutal ocorreu ao lado de quartel do Exército e levantou suspeitas sobre ligação com tráfico de drogas.

Na noite de sexta-feira, 19 de outubro, a cidade de Maceió foi abalada por um homicídio brutal que ocorreu no bairro da Pitanguinha, nas proximidades do quartel do Exército Brasileiro. A vítima, identificada como Douglas William, de 27 anos, foi morta a tiros enquanto se encontrava na calçada, cercado pela esposa e uma criança, momentos que deveriam ser de tranquilidade se transformaram em um cenário de violência insuportável.

Relatos de testemunhas indicam que o autor do crime se aproximou de Douglas disfarçado de uma pessoa comum, vestindo um terno e portando uma Bíblia, o que não levantou qualquer suspeita entre os presentes. De maneira abrupta, o homem sacou um revólver calibre .38 e, em um ato covarde, disparou contra Douglas à queima-roupa. O jovem não teve chance de defesa e sucumbiu no local, enquanto o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi chamado, apenas para confirmar o que todos temiam: a morte do rapaz.

Após o ocorrido, equipes do 4º Batalhão da Polícia Militar chegaram ao local, efetivando o isolamento da área e notificando a Delegacia de Homicídios da Capital (DHPP), além de acionar a Polícia Científica e o Instituto Médico Legal (IML) para os devidos procedimentos. A tragédia causou comoção entre a comunidade local, especialmente entre os familiares de Douglas, que revelaram que ele havia retornado recentemente de São Paulo. Tragicamente, os relatos apontam que ele já havia perdido um primo em circunstâncias parecidas na mesma área, levando a uma crescente sensação de insegurança entre os moradores.

Embora não houvesse registros policiais que comprometesse a reputação de Douglas, vizinhos e familiares começaram a relatar que ele estava supostamente envolvido com atividades relacionadas ao tráfico de drogas. Essa informação, no entanto, ainda carece de confirmação e abre um leque de discussões sobre as questões de segurança pública e a relação entre criminalidade e juventude na região. O caso de Douglas William, portanto, não é apenas mais um crime, mas um reflexo preocupante da violência que assola diversos bairros da capital alagoana.

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