Esse suposto médico informou que o paciente havia contraído uma bactéria no sangue e que era necessário realizar um procedimento de extrema urgência, solicitando um Pix no valor de R$ 4,9 mil. A família, sem saber que se tratava de um golpe, se viu pressionada pelo golpista, que alegava a necessidade imediata do pagamento para não atrasar o exame.
Sandra ficou em pânico diante da situação, já que o golpista utilizou táticas de pressão para convencê-la da urgência do procedimento. Após entrar em contato com o médico que acompanhava o caso do esposo, descobriu-se que não havia nenhuma bactéria no sangue e que o tal “Dr. Marcelo” não era reconhecido. A esposa então foi ao hospital confirmar o estado de saúde do marido e percebeu que tudo não passava de um golpe.
Após relatar o ocorrido à administração do hospital, foi descoberto que esse não foi um caso isolado. Outros pacientes também foram alvo desse mesmo golpe, evidenciando uma estratégia bem articulada pelos golpistas. A família tentou registrar um boletim de ocorrência, mas foi informada de que deveria fazê-lo na cidade onde residiam. O hospital já estava ciente desse tipo de golpe e até mesmo havia um cartaz com a foto do suposto golpista alertando outras pessoas.
É importante ficar atento a situações como essa, que aproveitam momentos de fragilidade e desespero para aplicar golpes. A família de Jofre Chaves Filho teve sorte de perceber a tempo a fraude e evitar o prejuízo financeiro. Sem dúvida, é necessário alertar a população sobre esses tipos de golpes e estar atento às orientações dos hospitais para evitar cair em armadilhas como essa.