O equívoco que colocou Antônio temporariamente entre os milionários durou apenas um dia, mas foi tempo suficiente para gerar repercussão. Segundo investigações, o erro teria sido cometido pela própria instituição financeira, que estava realizando uma transferência para outra conta. O motorista, ao perceber a quantia indevida em sua conta, procurou assistência jurídica para tomar as medidas necessárias.
Após análise, o escritório de advocacia que representava Antônio apontou que ele teria direito a uma recompensa, conforme previsto em lei, pelo ato voluntário de devolver o dinheiro. Uma ação judicial foi movida contra o banco responsável pela transação, o Bradesco, destacando os abalos emocionais sofridos pelo motorista. O documento em tramitação na 6ª Vara Cível de Palmas descreve a pressão psicológica feita pelo gerente da agência, que tratou Antônio como um criminoso.
A ação solicita o pagamento de R$ 13.187.022,00 como direito de recompensa, além de uma indenização de R$ 150 mil por danos morais. A atitude correta de Antônio diante da situação inusitada o tornou um exemplo de integridade e honestidade, sendo admirado por muitos que acompanharam sua história. A saga de Antônio Pereira do Nascimento serve como inspiração para todos, mostrando que a ética e a honestidade sempre prevalecem, mesmo diante de tentações milionárias.