Homem condenado por insultos racistas a jogador Vinicius Júnior do Real Madrid recebe sentença de 12 meses de prisão.



Um homem foi condenado a 12 meses de prisão por proferir insultos racistas contra o jogador Vinicius Júnior, do Real Madrid. A sentença foi estabelecida pelo tribunal de instrução nº 3 de Palma de Mallorca, na Espanha, nesta quinta-feira (26/9). A identidade do réu não foi revelada.

O Real Madrid, em comunicado nas redes sociais, celebrou a decisão do tribunal, destacando a importância da luta contra o racismo no futebol. O clube reforçou seu comprometimento com a igualdade e repudiou qualquer ato discriminatório dentro e fora dos gramados. A condenação representa um avanço na erradicação do racismo no esporte e serve como um alerta para futuros comportamentos preconceituosos.

Além da pena de prisão, o condenado está proibido de frequentar estádios onde ocorram partidas da Liga Nacional de Futebol Profissional e da Real Federación Española de Fútbol por três anos. A suspensão da prisão está condicionada à participação do agressor em um programa de igualdade e não discriminação, além de um pedido de desculpas e demonstração de arrependimento em carta endereçada a Vinicius Júnior.

O episódio de insultos racistas contra Vini Jr. aconteceu durante um jogo entre Mallorca e Real Madrid, pela La Liga, em fevereiro de 2023. O agressor também foi responsabilizado por ofensas semelhantes ao jogador Samu Chukwueze, do Villarreal, duas semanas após o incidente com Vinicius.

Esta é a terceira condenação penal relacionada a atos racistas contra jogadores do Real Madrid nos últimos meses. O clube enfatiza a crescente preocupação com a discriminação no esporte e a necessidade de medidas rigorosas para combater esse tipo de conduta.

Em um cenário em que o racismo ainda persiste no futebol, decisões como essa representam um passo importante na desconstrução de preconceitos e na promoção de um ambiente inclusivo e igualitário no esporte. Que sirva de exemplo e incentivo para que mais ações concretas sejam tomadas visando a coibição de comportamentos discriminatórios.

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