De acordo com informações fornecidas pela Polícia Civil de Goiás, a abordagem dos agentes revelou que um dos equipamentos de monitoramento do homem estava desligado, o que levantou suspeitas. Questionado sobre a condição da tornozeleira, o homem alegou que o dispositivo havia descarregado no tempo em que ele e as mulheres permaneceram na suíte do motel, que durou aproximadamente três horas. Esse prolongado tempo no local, sem a devida intenção de pagamento, culminou na intervenção dos funcionários, que não hesitaram em chamar a Guarda Municipal para resolver a situação.
Após a detenção, os envolvidos foram levados para a delegacia para que o registro da ocorrência fosse formalizado. A história ganhou ainda mais complexidade com a chegada da mãe do homem, que ao ser informada sobre o ocorrido, rapidamente se dirigiu ao motel com o intuito de quitar a dívida deixada pela estadia no estabelecimento. Essa ação revelou um laço familiar que, embora tenha contribuído para a resolução imediata da questão financeira, não impediu as consequências legais.
Com a situação formalizada, o homem foi encaminhado para as dependências da polícia penal, setor encarregado da supervisão de indivíduos em regime de monitoramento por meio de tornozeleiras eletrônicas. Este incidente levanta questões sobre a eficácia do monitoramento eletrônico e os desafios enfrentados na supervisão de pessoas sob tais condições, ao mesmo tempo que ilustra a tensão entre a liberdade de ação e as responsabilidades legais.