A prisão ocorreu na Avenida João Davino, e as informações foram divulgadas na segunda-feira, 8 de outubro. Segundo o coordenador da Oplit, Adjeferson Pessoa, o suspeito estava utilizando uma tornozeleira eletrônica em virtude de condenações relacionadas à Lei Maria da Penha e continuou a cometer crimes, desta vez focando em fraudes contra estabelecimentos comerciais.
Ele se valia de estratégias bem elaboradas. O golpe consistia em fazer pedidos pelo WhatsApp a uma empresa do ramo alimentício, e ao receber os produtos, enviava comprovantes adulterados que aparentavam corresponder aos valores das compras, mas nas transferências reais constava apenas R$ 0,01, um centavo. As transações fraudulentas variavam de R$ 200 a R$ 400, o que chama a atenção para a gravidade da situação.
A detecção do suspeito foi dificultada pelo uso de uma conta bancária em nome de sua mãe e endereços falsos. Foi somente após um cuidadoso monitoramento do gerente da empresa, que desconfiou da situação e acompanhou o motoboy até um endereço que não pertencia ao acusado, que a polícia conseguiu realizar a prisão no instante em que o homem tentava aplicar mais um golpe.
Adjeferson Pessoa advertiu sobre a importância de cautelas que as empresas devem tomar para evitar esse tipo de fraudes. Ele sugere que os comerciantes verifiquem a realização efetiva dos depósitos antes de entregar produtos e mantenham um alerta em suas contas bancárias para confirmações de pagamentos via PIX. A atenção e a vigilância são essenciais para prevenir que fraudes como essa se tornem rotina.