Homem-bomba que se explodiu em frente ao STF interagiu com equipe de reportagem minutos antes do atentado em Brasília



Na última quarta-feira (13/11), o Brasil foi surpreendido por um atentado que chocou o país. O chaveiro Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, tornou-se conhecido como o homem-bomba que se explodiu em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. Antes do trágico evento, o terrorista interagiu com uma equipe de reportagem, conforme relato da jornalista Manuela Castro, da TV Brasil.

Segundo a jornalista, eles estavam se preparando para uma transmissão ao vivo em frente ao STF quando Francisco se aproximou e observou a preparação da equipe. O homem afirmou que não iria atrapalhar e passaria por trás da câmera, alegando ser “muito feio”. Essa interação, aparentemente inofensiva naquele momento, ganhou um significado sombrio após a tragédia que se seguiu.

Após a explosão, Manuela percebeu que o homem-bomba era Francisco ao notar a estampa de naipes de baralho em sua roupa, que fazia referência ao personagem Coringa. A repórter destacou o perigo que ela e sua equipe correram ao terem estado tão próximos do terrorista carregando explosivos na cintura. Felizmente, nenhum integrante da equipe foi ferido durante o atentado.

Francisco Wanderley Luiz, também conhecido como Tiü França, era ativo nas redes sociais e fazia publicações sugerindo ataques com bombas contra alvos políticos que ele chamava de “comunistas de merda”. O corpo do terrorista ficou completamente desfigurado após a explosão, com o lado direito da cabeça e a mão direita severamente atingidos. Restos mortais foram arremessados a metros de distância do local da explosão.

O corpo de Tiü França passa por perícia na Polícia Federal e a expectativa é que seja liberado até segunda-feira (18/11). A tragédia do homem-bomba em frente ao STF deixou o país consternado e levantou debates sobre segurança e radicalização política.

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