Trump e seu amigo, o empreendedor imobiliário Steve Witkoff, chegaram ao Trump International Golf Club, em West Palm Beach, em uma tarde quente e nublada. Durante a partida no quinto buraco, Trump ouviu vários tiros que, posteriormente, foram confirmados como vindo de um homem armado escondido nos arbustos do sexto buraco. Um agente do Serviço Secreto agiu rapidamente, disparando contra o suspeito, que não atirou em direção a Trump.
O suspeito foi identificado como Ryan Routh, de 58 anos, que compareceu ao tribunal de Palm Beach vestindo um macacão azul de presidiário e sorrindo enquanto conversava com seu advogado. Ele foi acusado por posse de arma de fogo sendo criminoso condenado e por posse de arma de fogo com número de série adulterado. Routh já havia chamado a atenção do FBI em 2019 por ser um criminoso condenado em posse de arma de fogo.
Os moradores locais questionaram como o suspeito conseguiu passar despercebido por tanto tempo nas imediações do clube de golfe e como ele conseguiu estacionar seu carro perto o suficiente para uma fuga rápida. Alguns acreditam em uma possível conspiração envolvendo o incidente.
O Serviço Secreto foi duramente criticado pela falta de recursos para garantir a segurança adequada de figuras como Trump. O ex-agente do Serviço Secreto, Michael Matranga, destacou a importância de encontrar um equilíbrio entre a segurança do ex-presidente e permitir que ele interaja com os eleitores durante a campanha eleitoral.
Após o incidente, Trump reafirmou sua determinação e enviou e-mails de arrecadação de fundos aos seus apoiadores. Além disso, ele teve uma conversa com o presidente Joe Biden sobre aumentar a proteção do Serviço Secreto. Biden, por sua vez, pediu mais verbas para a agência nas próximas semanas. Este recente episódio deixou claro que há muitas questões envolvidas quando se trata da segurança de figuras públicas como Trump.
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