De acordo com informações oficiais, Miller tentou se passar por um jornalista para conseguir acesso à área VIP do comício. Assim que foi abordado, ele não ofereceu resistência, no entanto, a investigação posterior revelou que em seu veículo havia uma arma de fogo, um carregador de alta capacidade e uma espingarda. Além disso, a placa do automóvel apresentava uma numeração falsa e o carro não era registrado. Miller também estava na posse de múltiplos passaportes e carteiras de motorista em nomes diferentes, o que levantou ainda mais suspeitas sobre suas intenções.
Após pagar a fiança, o suspeito foi liberado e aguarda uma audiência marcada para 2 de janeiro. O xerife Bianco mencionou que, além das acusações locais, o governo federal poderia igualmente tomar medidas adicionais, se necessário.
Entidades como o gabinete do Procurador dos EUA, o Serviço Secreto e o FBI emitiram declarações assegurando que a segurança do ex-presidente não foi comprometida e que o incidente, em análise, não é considerado uma tentativa de assassinato. Apesar desse evento específico, a segurança em relação a Trump tem sido uma preocupação crescente, sobretudo após uma série de incidentes que começaram a acontecer durante seus comícios. Em julho, uma tentativa de homicídio resultou em tiros disparados contra Trump, ferindo espectadores e culminando na morte de um deles. Outra tentativa ocorreu em setembro, quando um homem armado foi contido perto do clube de golfe do ex-presidente na Flórida.
Esses eventos reforçam as temáticas de segurança que cercam a campanha de Trump, especialmente à medida que ele se prepara para buscar novamente a presidência nas eleições de 2024. Os desafios à segurança de figuras públicas podem levantar questões sobre as medidas necessárias para proteger não apenas os candidatos, mas também o público que comparece a estes eventos políticos.