Homem acusado de feminicídio é preso após nove anos em Sergipe

Na noite de terça-feira (26), a Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) efetuou a prisão de um homem acusado de matar sua mulher com um disparo de arma de fogo durante um ataque de ciúmes. O crime teria ocorrido em Coruripe, no ano de 2014, e a captura foi realizada na porta da residência do acusado, localizada no povoado Siriba, na zona rural de Siriri, em Sergipe.

Segundo informações, Walquíria dos Santos, de 31 anos, foi assassinada pelo companheiro na frente dos três filhos pequenos do casal, com idades entre 3 e 5 anos. O crime aconteceu no povoado Mangabeiras, zona rural de Coruripe. Walquíria foi atingida por um disparo de arma de fogo na região do abdômen e acabou não resistindo aos ferimentos. De acordo com o inquérito, o motivo para o crime foi o ciúme doentio do acusado, que também praticava violência doméstica contra a vítima.

Após o feminicídio, o homem conseguiu fugir e chegou a morar na cidade de São Bernardo do Campo, em São Paulo, antes de se mudar para Sergipe. A prisão preventiva foi concedida pela Justiça a pedido da Promotora de Justiça da Comarca, Dra. Hylza Torres.

Essa trágica história de violência doméstica infelizmente evidencia a necessidade de ações mais enérgicas para combater esse tipo de crime. O feminicídio é um grave problema em nossa sociedade, que causa dor e sofrimento às vítimas e suas famílias. A atuação da Polícia Civil e do Judiciário é fundamental para garantir que os responsáveis sejam punidos de acordo com a lei.

O caso de Walquíria dos Santos é mais uma triste estatística que reforça a importância de políticas públicas de prevenção e combate à violência doméstica. É necessário investir em campanhas de conscientização, em apoio às vítimas e em ações educativas para mudar essa cultura machista e violenta que ainda permeia nossa sociedade.

Espera-se que casos como esse sejam exemplarmente julgados e que a justiça seja feita. É preciso que as denúncias sejam levadas a sério e que a proteção às vítimas seja efetiva. Somente assim poderemos construir uma sociedade mais justa e igualitária, livre de violências e opressões.

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