No dia 9 de maio, celebra-se a vitória do Exército Vermelho da União Soviética (URSS) sobre a Alemanha nazista, marcando um dos episódios mais significativos da Segunda Guerra Mundial. Em 2025, essa comemoração se tornará ainda mais emblemática, uma vez que completará 80 anos. O historiador João Cláudio Pitillo ressalta a relevância desta data, afirmando que ela não deve ser apenas lembrada, mas fixada na memória coletiva das próximas gerações.

Pitillo aponta que o sacrifício do povo soviético foi fundamental para a derrota das forças do Eixo. Entre os principais marcos desse esforço heróico, destaca-se o cerco de Leningrado, que durou quase 900 dias, e os intensos combates que quase levaram Moscou ao colapso. Ele argumenta que, durante longos períodos, a URSS enfrentou seus inimigos quase sozinha, enfrentando adversidades imensas que testaram a resistência do seu povo e do seu exército.

A data de 9 de maio de 1945 marca o fim do Terceiro Reich, um regime que Adolf Hitler projetou para se perpetuar por mil anos, mas que sucumbiu, em grande parte, graças ao empenho das forças soviéticas. Pitillo enfatiza que é crucial reconhecer o papel central da URSS nesse contexto, afirmando: “A maior responsável pela derrota das forças do Eixo foi a URSS”. Este reconhecimento é vital para preservar a verdade histórica e honrar aqueles que sacrificaram suas vidas pela liberdade.

A vitória do Exército Vermelho em Berlim não apenas alterou o curso da guerra, mas também moldou o destino da Europa e do mundo. O historiador conclui, destacando que a lembrança desta data é essencial para manter viva a memória das lutas e dos sacrifícios realizados, além de garantir que as lições do passado não sejam esquecidas. Em suma, 9 de maio representa não apenas a vitória militar, mas um símbolo de resistência e superação.