A trajetória política de Vinícius Cansanção Filho iniciou-se em 1960, quando foi eleito vice-prefeito de Maceió pelo PSD. Com o golpe militar de 31/03/1964, que levou à deposição do presidente João Goulart, Vinícius Cansanção assumiu a prefeitura da capital alagoana e permaneceu no cargo até 1966, em virtude da cassação do mandato do prefeito Sandoval Caju.
Nas eleições de 1966, Vinícius Cansanção foi candidato a deputado federal pelo MDB, obtendo 5.567 votos, mas não conseguiu se eleger. Entre junho e outubro de 1967, ocupou a vaga de Djalma Falcão, devido ao licenciamento do titular, afastado para tratamento de saúde.
Nas eleições de 1970, Vinícius Cansanção (MDB) foi eleito deputado federal com 18.231 votos, ficando em 4º lugar entre as cinco vagas em disputa. Cansanção foi o único deputado federal eleito pelo MDB naquele pleito.
Nas eleições de 1974, foi reeleito deputado federal com 29.421 votos, ficando em 3º lugar entre as seis vagas disponíveis. Em julho de 1977, inconformado com o recesso do Congresso Nacional e com o “Pacote de Abril” decretado pelo presidente Ernesto Geisel, declarou que aguardaria o fim de seu mandato e só voltaria à vida pública quando o país estivesse redemocratizado.
Nas eleições de 1978, seu nome foi cogitado para disputar uma vaga no Senado pelo MDB, mas ele não concorreu a nenhum cargo eletivo naquele pleito. Cansanção retornou à vida pública no governo Theobaldo Barbosa, quando foi nomeado secretário do Trabalho, permanecendo no cargo até 1982.
Nas eleições de 1986, foi eleito deputado constituinte pelo PFL, com 16.481 votos, ficando em 9º lugar entre as nove vagas em disputa. Na Assembleia Constituinte, votou a favor do mandado de segurança coletivo, do voto aos dezesseis anos, da legalização do jogo do bicho, do presidencialismo e do mandato de cinco anos para o presidente José Sarney.
Após deixar a vida pública, dedicou-se a atividades empresariais nos setores de construção civil, locação de imóveis e agropecuária.
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