“Trump quer proteger o seu amigo corrupto”, disparou Clinton em uma postagem nas redes sociais, destacando a conexão entre a política comercial adotada pelo presidente americano e sua relação com Bolsonaro. Além de criticar Trump, a ex-secretária também lançou um olhar duro sobre os congressistas republicanos, afirmando que estes estão comprometendo a política comercial do país ao permitir que o presidente tenha autonomia para instituir medidas tão contundentes.
A tarifa de 50% não é uma ação isolada; ela se soma a uma série de tarifas já implementadas por Trump desde abril, que incluem taxações sobre aço, alumínio e, agora, cobre. Essas quantias adicionais, segundo analistas, podem gerar um aumento significativo nos preços para os consumidores americanos, provocando um impacto negativo sobre a economia interna. Em resposta, o atual presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou a soberania do Brasil ao criticar a postura protecionista dos Estados Unidos. Lula utilizou suas redes sociais para expressar seu compromisso, publicando o slogan “Brasil soberano”, o que evidencia uma clara determinação do governo brasileiro em responder com firmeza a ações que considera unilaterais e prejudiciais.
À medida que essas interações se desenrolam, o futuro das relações comerciais entre os dois países permanece incerto, com a possibilidade de novas retaliações e medidas que podem complicar ainda mais a dinâmica econômica entre as nações. A provação da política comercial por parte de ambos os lados reflete não apenas o cenário econômico, mas também as condições políticas internas que moldam as decisões de seus líderes.