Em declarações recentes, Naim Qassem afirmou que, embora o Hezbollah tenha perdido sua linha de suprimento militar na Síria, essa perda é apenas um detalhe no contexto geral da resistência. Ele destacou a capacidade de adaptação do grupo e sugeriu que, com um novo regime na Síria, a linha de suprimento poderia ser restabelecida.
O governo de Assad desempenhava um papel crucial como aliado do Irã, permitindo o fluxo de armas e materiais do Irã para o Líbano, onde o Hezbollah atua como uma extensão das forças iranianas contra Israel. A queda de Assad enfraqueceu essa conexão geográfica vital, tornando mais difícil para o Hezbollah se reabastecer e manter sua capacidade militar.
A aliança entre o Irã, o governo de Assad e o Hezbollah era fundamental para a presença e influência do Irã no Oriente Médio. Com a mudança de regime na Síria, o Hezbollah e seus aliados enfrentam novos desafios e a necessidade de encontrar novas formas de manter sua capacidade operacional.
Em resumo, a perda da rota de suprimento crucial do Irã através da Síria representa um revés significativo para o Hezbollah, que agora precisa se adaptar e buscar novas formas de se rearmar e manter sua posição estratégica na região. A situação geopolítica no Oriente Médio continua a evoluir, e o Hezbollah terá que se ajustar a essas mudanças para garantir sua sobrevivência e relevância no cenário regional.