De acordo com o Hezbollah, as instalações atacadas incluem a base logística da Força Aérea de Haifa, a base naval de Haifa, a base naval de Stella Maris, a base logística em Teir Carmel e, pela primeira vez, a base de Nesher, situada a cerca de 40 quilômetros da fronteira com o Líbano. A organização afirmou que essa base de Nesher estaria associada ao armazenamento de gás utilizado pelo exército israelense, indicando uma possível intenção de desestabilizar capacidades logísticas importantes de Israel.
Este ataque ocorre em meio a uma escalada de hostilidades entre Israel e grupos militantes no Líbano, que se intensificaram nas últimas semanas. Em resposta, aviões de guerra e drones israelenses realizaram aproximadamente 90 ataques aéreos em várias localidades no sul e leste do Líbano, resultando em perdas significativas. Segundo informações da mídia local, pelo menos 11 pessoas foram mortas, incluindo membros de uma mesma família na vila de Khreibeh, e outras 11 ficaram feridas devido aos bombardeios.
Relatos indicam que cinco funcionários de uma prefeitura em Nabatieh também perderam a vida em um ataque que teve como alvo um depósito municipal. A situação no Líbano se agravou, com a artilharia israelense bombardeando 16 vilas e cidades, utilizando cerca de 75 projéteis, o que demonstra a gravidade da situação e a contínua tensão na região.
Este conjunto de eventos levanta preocupações sobre o impacto humanitário e a possibilidade de um conflito mais amplo no Oriente Médio, onde a disputa territorial e as rivalidades políticas têm gerado um ciclo de violência prolongado. A resposta a estes ataques não conforme do Hezbollah e o aumento das operações militares de Israel sinalizam que a escalada pode continuar, com graves consequências para a população civil em ambos os lados da fronteira.
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