O incidente gerou uma série de explosões na região, conforme relatado por autoridades locais. A polícia afirmou que sonoras explosões foram ouvidas, e imagens postadas nas redes sociais mostravam helicópteros de ataque em atividade na busca pelo drone, que se aproximou sem ser detectado. As Forças de Defesa de Israel (FDI) informaram que o drone foi um dos três lançados do Líbano, com os outros dois sendo interceptados antes de causar danos. Estrondos resultantes do impacto foram descritos como enormes por testemunhas oculares.
Embora o Hezbollah não tenha reivindicado a responsabilidade imediatamente após o ataque, veículos de mídia iranianos afirmaram que o drone pertencia ao grupo. Surpreendentemente, os sistemas de defesa israelenses falharam em identificar a trajetória do drone, com reportagens sugerindo que nenhuma sirene de alarme foi ativada em Cesareia antes da explosão.
No mesmo dia, o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, comentou sobre a morte do líder do Hamas, Yahya Sinwar, ocorrida três dias antes, ao afirmar que a resistência não seria abalada e que o Hamas continuaria a existir apesar das contrariedades. Khamenei descreveu a perda de Sinwar como uma dor para o “Eixo da Resistência”, mas sublinhou que a luta prosseguiria.
Sinwar, conhecido por ter orchestrado um ataque em 7 de outubro de 2023, foi morto em um confronto com as forças israelenses após um longo período de perseguição. A tensão continua crescente na região, com o novo ataque de drone evidenciando a fragilidade da segurança em uma área marcada por conflitos e disputas políticos complexos. O evento destaca a escalada das hostilidades entre Israel e grupos armados do Líbano, reforçando a instabilidade que permeia o Oriente Médio.