Identificado como Léo, o criador relatou que só percebeu a condição especial do filhote no dia seguinte ao parto. Ele contou que contou 14 porquinhos no dia do nascimento, fez a limpeza da área e foi para casa. No entanto, ao retornar no dia seguinte, notou que eram, na verdade, 15 animais. Foi nesse momento que ele se deparou com o porquinho hermafrodita, sem conseguir distinguir se era macho ou fêmea, apenas sabendo que nasceu com essa peculiaridade.
A situação chamou a atenção da reportagem da TV Pajuçara / Record, que fez uma visita à Unidade de Vigilância de Zoonoses de Maceió. Lá, o biólogo Carlos Fernando explicou que, apesar de raro, alterações genéticas desse tipo ocorrem com certa frequência em suínos. Ele afirmou que o animal possui uma anomalia morfológica, mas que não se trata de uma doença, e que o filhote se desenvolverá normalmente.
O caso do porquinho hermafrodita despertou curiosidade e debate sobre a diversidade genética e as peculiaridades encontradas na natureza. A condição do animal, embora incomum, mostra a complexidade e variabilidade da vida animal, intrigando tanto leigos quanto especialistas com suas manifestações singulares.