Hemoal promove Workshop sobre Hemovigilância para técnicos da Hemorrede Estadual visando qualificar processo transfusional.

Hemoal promove workshop sobre Hemovigilância

O Hemocentro de Alagoas (Hemoal) realizou um Workshop sobre Hemovigilância, com o intuito de aprimorar o processo transfusional. O evento, focado nos técnicos que atuam na Hemorrede Estadual, ocorreu no auditório do órgão, em Maceió, e teve como facilitador Marcelo Addas, consultor técnico do Ministério da Saúde (MS) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que é doutor em Clínica Médica.

Durante a aula dialogada, Addas destacou os principais aspectos da hemovigilância, um sistema de avaliação e alerta sobre os efeitos indesejáveis da utilização de hemocomponentes nos pacientes, com o propósito de prevenir e evitar a repetição desses eventos. O consultor ressaltou a importância de todas as unidades de hemoterapia implantarem ações de hemovigilância, integradas ao ciclo do sangue, controlando as ações de forma informatizada e um monitoramento que abranja desde a distribuição até a utilização da bolsa de sangue.

A detecção de reações transfusionais adversas e a investigação das causas é o cerne do processo de hemovigilância. E, para que ele seja efetivo, é fundamental a notificação dos efeitos adversos por meio dos serviços de saúde onde ocorreram, o que permitirá a prevenção e a ocorrência ou recorrência desses eventos adversos. O papel ativo dos médicos responsáveis pela transfusão é crucial nesse processo, segundo Addas.

O consultor ressaltou que a notificação de eventos adversos deve ser feita no Sistema Notivisa, que registra problemas relacionados ao uso de tecnologias e processos assistenciais. Além disso, ele destacou a importância da rastreabilidade de hemocomponentes para identificar os pacientes que receberam a transfusão, qual tipo de hemocomponente foi recebido, de onde ele partiu e como se deu o processo de captação e processamento até a hora da transfusão.

Para a diretora do Hemoal, Verônica Guedes, o evento representou uma oportunidade para os técnicos da Hemorrede Estadual constatarem a relevância da hemovigilância para garantir a qualidade do sangue captado, processado e transfundido. Ela enfatizou a importância de seguir as normatizações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para assegurar a qualidade do processo transfusional.

Ela ressaltou que os hemocentros brasileiros devem seguir as diretrizes da Anvisa para evitar eventos adversos e, caso eles ocorram, é necessário a identificação, notificação e atuação enérgica para que não voltem a se repetir, resguardando a integridade e bem-estar dos pacientes que necessitam de transfusões sanguíneas.

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