Harvard Pode Perder 27% de Alunos Estrangeiros em 2025 com Ameaças de Trump a Subsídios e Matriculas Internacionais

A Universidade Harvard, uma das instituições de ensino superior mais renomadas do mundo, enfrenta um cenário desafiador que poderia impactar significativamente sua diversidade estudantil. Estima-se que, se o ex-presidente Donald Trump efetivar suas propostas de revogação das permissões para a entrada de estudantes internacionais, a universidade poderá perder mais de 25% de sua população discente no ano letivo de 2025-2026.

Atualmente, cerca de 27,2% dos 25.000 alunos matriculados em Harvard são estrangeiros, o que corresponde a aproximadamente 6.793 estudantes oriundos de mais de 140 países distintos. Entre eles, estão 160 estudantes brasileiros, que estão matriculados em diversos cursos, incluindo graduação e pós-graduação. Isso evidencia um mosaico cultural que enriquece a experiência acadêmica e social na instituição.

Os principais grupos de estudantes internacionais na universidade vêm da China, Canadá, Índia, Coreia do Sul e Reino Unido. Essa diversidade não só contribui para um ambiente de aprendizado mais rico, mas também reflete o crescente interesse global pela educação superior de qualidade nos Estados Unidos. Nos últimos anos, a porcentagem de alunos estrangeiros em Harvard aumentou significativamente, subindo de 19,6% em 2006 para 27,2% em 2024.

Entretanto, com as novas políticas e pressões provenientes do governo, a Universidade Harvard se vê em uma posição defensiva. Além de ameaçar a presença de alunos internacionais, Trump também indicou a possibilidade de cortar mais de US$ 3 bilhões em subsídios federais que a universidade recebe anualmente. Essa manobra poderia ter consequências devastadoras, não apenas para a instituição, mas também para a autonomia acadêmica e a reputação global da educação estadunidense.

Em suma, Harvard agora se encontra em uma encruzilhada crítica, onde a luta pela manutenção do acesso à educação internacional se entrelaça com questões políticas que desafiam seu status como um farol de excelência acadêmica. O futuro da universidade, assim como a presença de estudantes de diversas origens, permanece incerto, mas a resistência à exclusão e a defesa da diversidade são mais urgentes do que nunca.

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