O chefe da Vigilância, Airton Santos, relatou que a equipe encontrou condições extremamente precárias durante a fiscalização. Entre as infrações mais alarmantes estava a presença de esgoto a céu aberto na área onde os alimentos são manipulados. Essa grave falha na higiene ressaltou a ausência total de boas práticas sanitárias indispensáveis para o funcionamento de um estabelecimento gastronômico.
Além do esgoto exposto, os fiscais verificaram que a hamburgueria não possuía um certificado de controle de pragas, e a presença de baratas foi confirmada nas instalações. Equipamentos e utensílios utilizados na preparação dos alimentos também estavam fora dos padrões adequados, comprometendo ainda mais a segurança dos produtos oferecidos aos consumidores.
Diante da situação, a Vigilância Sanitária decidiu autuar o estabelecimento, que agora tem um prazo de 90 dias para se adequar às normativas e solicitar a desinterdição. Acima disso, os proprietários enfrentarão um processo administrativo, o qual pode culminar em penalidades financeiras que variam de R$ 180 a R$ 38 mil, caso as irregularidades se repitam.
Airton destacou a gravidade do descumprimento e a necessidade de medidas imediatas: “Diante das condições graves de risco sanitário no estabelecimento, não havia outra alternativa para a equipe de fiscalização além de fazer a interdição. Agora, o proprietário terá um prazo para realizar as adequações necessárias e retomar seu atendimento conforme as normas.”
Para aqueles que identificarem irregularidades em outros estabelecimentos, a Vigilância disponibiliza um canal para denúncias. As reclamações podem ser feitas através do telefone (82) 3312-5496 durante o horário comercial, ou pelo WhatsApp (82) 98752-2000, que está disponível 24 horas. O anonimato do denunciante é garantido, reforçando a importância da participação da comunidade na proteção da saúde pública.