A trégua teve início na sexta-feira e foi prorrogada por 48 horas, a partir das 07h00 (02h00 em Brasília) de quinta-feira, para permitir a troca de 20 reféns do Hamas por 60 prisioneiros palestinos, mediada pelo governo do Catar. Na terça-feira à noite, 12 reféns, incluindo 10 israelenses e dois tailandeses, foram libertados, juntamente com 30 presos palestinos, incluindo um adolescente de 14 anos.
Uma fonte próxima ao Hamas afirmou que o grupo concordou em prolongar a trégua por mais quatro dias, com a possibilidade de libertar prisioneiros israelenses que estão sob seu poder. Até o momento, a trégua permitiu a libertação de 60 reféns israelenses, além de outros estrangeiros, como tailandeses, filipinos e russos-israelenses.
No entanto, o conflito entre Israel e Hamas resultou em um grande número de mortes, com o governo de Gaza relatando 14.854 mortos, incluindo 6.150 menores de idade, desde o início da ofensiva israelense em 27 de outubro. Além disso, as autoridades israelenses estimam que 240 pessoas foram sequestradas e levadas para Gaza durante o ataque do Hamas em 7 de outubro, que deixou 1.200 mortos, a maioria civis e mais de 300 militares.
Diante desse cenário, Israel prometeu “aniquilar” o Hamas e continua com operações terrestres e bombardeios constantes na Faixa de Gaza. Enquanto isso, a comunidade internacional pressiona por um cessar-fogo duradouro e um acordo que coloque um fim ao conflito.
Os desdobramentos desse conflito continuam a ser monitorados de perto por líderes internacionais e a mídia, na expectativa de um desfecho que traga paz e estabilidade para a região. Enquanto isso, a população civil sofre com as consequências devastadoras dessa guerra entre Israel e Hamas.