A liberação de mais dois corpos na mesma noite foi uma resposta a um acordo de cessar-fogo mediado por vários países, incluindo Estados Unidos, Catar, Egito e Turquia. Até o momento, ainda restam 19 corpos de reféns sequestrados na região, o que levou as autoridades israelenses a acusarem o Hamas de violar os termos do acordo.
Esse cessar-fogo, considerado um passo importante na busca por uma solução pacífica, estabeleceu um cronograma para a troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos. A primeira fase do acordo já está em andamento, embora a segunda fase ainda esteja sendo discutida. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mencionou que planos estão sendo elaborados, mas não revelou detalhes abrangentes sobre este próximo passo.
O Hamas, através de seu braço armado, as Brigadas al-Qassam, insistiu que está cumprindo o que foi acordado, porém, destacou a necessidade de recursos especiais para encontrar os corpos restantes. “Estamos empenhados em encerrar completamente este dossiê”, declarou o grupo, demonstrando um compromisso em avançar com o acordo.
Por outro lado, o gabinete do ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, instruiu as Forças de Defesa de Israel a desenvolver um plano abrangente para derrotar o Hamas, caso a situação não evolua como desejado. Nesse contexto, se as promessas de paz não forem cumpridas e a confiança se deteriorar, a retórica de retomada dos combates na Faixa de Gaza se torna uma possibilidade sombria.
Enquanto isso, o plano de paz proposto por Trump inclui 20 pontos que visam a desmilitarização do território palestino, numa tentativa de garantir uma paz duradoura e colocar fim ao ciclo de violência que tem afetado a região. As partes permanecerão sob pressão para encontrar uma solução que previna mais derramamento de sangue e promova a estabilidade no Oriente Médio.