Fontes locais indicaram que vários países árabes expressaram apoio à formação de uma comissão que terá a responsabilidade de gerenciar o enclave palestino. Entre as atribuições futuras desta comissão, estão o fornecimento e a distribuição de ajuda humanitária, além da reabertura do ponto de passagem de Rafah, na fronteira com o Egito. Este apoio internacional é crucial, dada a gravidade da crise humanitária em Gaza, exacerbada pelos conflitos recentes.
O governo egípcio, por meio de suas autoridades, reiterou a importância de um entendimento mútuo entre Fatah e Hamas que assegure uma administração eficaz e independente. Ambos os grupos concordam que essa nova comissão deve ser composta por especialistas em administração pública e deve operar sob a supervisão do governo palestino, que tem sede em Ramallah. Esta proposta é vista como um movimento para fortalecer a governança palestina e responder às necessidades urgentes da população.
A necessidade de uma abordagem unificada se torna ainda mais evidente quando se considera o cenário de violência que eclodiu em outubro de 2023, quando Israel enfrentou um ataque sem precedentes por parte de combatentes do Hamas. Com mais de 44 mil fatalidades em Gaza desde então, a situação humanitária se deteriorou rapidamente, tornando essencial um esforço coordenado para oferecer assistência e estabilizar a região.
As reuniões em andamento no Cairo destacam não apenas a necessidade de uma solução política, mas também a urgência de um esforço colaborativo para garantir paz e reconstrução na Faixa de Gaza, em busca de uma trégua duradoura e de ações efetivas que beneficiem a população palestina.