Hamas Avalia Favoravelmente Proposta de Cessar-Fogo de Trump para Gaza

Na mais recente evolução do conflito na Faixa de Gaza, o Hamas enviou uma resposta a mediadores sobre a proposta de cessar-fogo elaborada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O movimento palestino indicou que está aberto a algumas das sugestões contidas no plano, que visa pôr fim à violência que assola a região.

O Hamas, através de um comunicado, reiterou sua disposição para transferir a administração da Faixa de Gaza a um comitê palestino formado por tecnocratas independentes. Essa mudança, segundo a declaração, deve se apoiar em um consenso nacional palestino e contar com o respaldo de países árabes e islâmicos. Além disso, o movimento expressou sua prontidão para libertar todos os reféns israelenses sobreviventes, além de repatriar os corpos dos que foram mortos durante o conflito, conforme indicado na proposta de Trump.

Esse plano, revelado na última segunda-feira, está estruturado em 20 pontos que incluem, entre outros aspectos, um cessar-fogo imediato e a liberação de reféns em um intervalo de 72 horas. Uma das condições centrais da proposta é que o Hamas e outros grupos armados se afastem da governança em Gaza, tanto de maneira direta quanto indireta. A ideia é que a região seja administrada de forma tecnocrática, sob a supervisão de um conselho internacional liderado por Trump.

A pressão sobre o Hamas se intensificou com declarações da secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, que advertiu que as consequências seriam severas caso o grupo não aceitasse a oportunidade de optar por um caminho pacífico. Na mesma linha, Trump deixou claro que, se o movimento palestino não concordar com os termos propostos, a situação resultaria em um “inferno” para eles.

Com os desdobramentos recentes, o cenário na Faixa de Gaza continua em um estado delicado, enquanto as partes envolvidas buscam um caminho que permita amenizar os conflitos e promover uma resolução duradoura para a crise humanitária em curso. A proposta de Trump representa uma tentativa de estabelecer um novo marco para as relações na região, mas a aceitação e implementação dessas condições ainda enfrenta grande incerteza e resistência.

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