Paralelamente, o Serviço Prisional de Israel informou que iniciou a transferência de centenas de prisioneiros palestinos, que estavam detidos em Tel Aviv, para outras prisões localizadas na Cisjordânia ocupada e no deserto de Negev. A expectativa é de que a liberação destes palestinos ocorra simultaneamente à soltura dos reféns israelenses, o que poderia representar um passo significativo em direção à paz na região.
Enquanto isso, o Egito se prepara para sediar uma cúpula internacional de paz em Sharm el-Sheikh, na mesma segunda-feira. O evento contará com a presença do presidente egípcio Abdel Fattah el-Sisi e do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Vinte líderes de diversas nações são esperados para a cúpula, que tem como objetivo discutir um “novo capítulo de segurança e estabilidade regional”. No entanto, segundo a imprensa israelense, Israel não participará deste encontro.
Neste contexto, representantes dos EUA, incluindo o enviado especial de Trump, Steve Witkoff, estiveram em Gaza para verificar o cumprimento da primeira fase do cessar-fogo acordado por Israel. Witkoff, acompanhando o chefe do Comando Central dos Estados Unidos, Brad Cooper, e o genro do presidente, Jared Kushner, destacou que a missão tinha o intuito de discutir segurança, ajuda humanitária e esforços de resolução do conflito.
Essa sequência de eventos sugere que, embora o caminho para a paz na região ainda seja repleto de desafios, há uma movimentação significativa de líderes e autoridades internacionais em busca de soluções a longo prazo.