Haddad não hesitou em defender a proposta do governo, enfatizando a importância de promover justiça fiscal no país. “Temos que fazer justiça no Brasil. Não podemos intimidar a busca por essa justiça”, declarou o ministro. Além disso, reforçou que continuarão a implementar políticas de justiça social. A avaliação do ministro é que discutir a reforma tributária é urgente, mas deve ser feito em um ambiente civilizado, onde todos os setores da sociedade possam expressar suas opiniões.
Na mesma ocasião, Haddad lançou o Plano Safra, que visa apoiar os trabalhadores do campo e promover o desenvolvimento agrícola. A ação é parte de uma série de iniciativas que o governo pretende implementar para fomentar a economia, gerando emprego e renda, principalmente nas regiões mais carentes do Brasil.
A fala do ministro e a reação de Bolsonaro refletem um cenário político onde a polarização e o debate sobre a política fiscal estão em alta. O governo atual enfrenta um desafio considerável ao tentar equilibrar o aumento das despesas públicas com a necessidade de manter uma política tributária que não onere ainda mais a população.
Ao final de seu discurso, Haddad deixou claro que o governo está ciente das críticas e disposto a dialogar. Ele mencionou que o debate é uma parte importante do processo democrático, ressaltando que todos têm o direito de se manifestar. “É vital que discutamos essas questões abertas e honestamente”, concluiu.
Esse intercâmbio entre autoridades e ex-presidentes ilustra a tensão constante que vem permeando a esfera política do país, à medida que o governo busca implementar suas políticas para promover justiça social e economicamente.