Entre os principais pontos, a reforma do Imposto de Renda se destaca, prevendo a elevação da faixa de isenção para rendimentos até R$ 5.000 por mês. Essa proposta será uma das primeiras a ser formalmente enviada ao Congresso. Outro aspecto relevante é a limitação dos supersalários, com um projeto de lei que buscará definir novos limites para esses pagamentos, seguindo diretrizes estabelecidas pela recente emenda constitucional que aborda o pacote de corte de gastos.
A agenda do governo também inclui a regulamentação das grandes empresas de tecnologia que operam no Brasil e a proposta de um Imposto Seletivo, destinado a produtos prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. Essas medidas estão alinhadas com o eixo de transformação ecológica, que visa desestimular práticas não sustentáveis e promover um desenvolvimento mais consciente.
Haddad enfatizou que, nos últimos dois anos, 32 projetos estratégicos foram aprovados, preparando o terreno para uma base econômica mais robusta. Ele comentou sobre a importância da continuidade do trabalho, afirmando que o governo está comprometido com uma agenda progressiva e transparente, visando trazer à sociedade uma economia mais justa e equilibrada.
As iniciativas também preveem melhorias em setoriais como o mercado de crédito, modernização de serviços públicos e a atração de investimentos sustentáveis. Cada proposta foi cuidadosamente elaborada para promover um ambiente que favoreça o crescimento econômico e a inovação, respondendo assim a diferentes demandas do setor produtivo e da sociedade civil.
Com essas 25 propostas, o governo visa não só equilibrar as contas públicas, mas também fomentar um futuro sustentável e inclusivo, essencial para enfrentar os desafios crescentes que se apresentam ao Brasil.