De acordo com Azael, o motivo por trás dos ataques foi um protesto contra o sistema judiciário brasileiro. A investida começou no site do TJ-AL e, posteriormente, se estendeu ao site do MP-AL. O hacker alegou que sua motivação surgiu a partir de uma suposta falta de resposta das autoridades em relação a uma denúncia que ele havia feito contra outro grupo criminoso.
Apesar do susto inicial, as equipes de Tecnologia da Informação dos órgãos afetados agiram rapidamente e conseguiram restabelecer o funcionamento dos sites em questão em poucos minutos. O portal especializado em monitoramento online Check-host confirmou a veracidade dos ataques.
Em resposta às ocorrências, a assessoria de imprensa do Ministério Público e do Tribunal de Justiça informaram que estão investigando a situação. Em comunicado oficial, o Ministério Público de Alagoas afirmou que a sua equipe de Tecnologia da Informação detectou e bloqueou prontamente uma tentativa de ataque distribuído de negação de serviço (DDoS) contra o portal institucional.
O MPAL ressaltou que, graças aos seus sistemas de monitoramento e proteção em tempo real, a ameaça foi neutralizada de forma eficaz, garantindo a continuidade dos serviços prestados pelo órgão. O grupo Team R70, responsável pelo ataque de hoje, já perpetrara ações similares anteriormente, incluindo a derrubada dos sites da Polícia Civil de Rondônia e da Universidade Federal da Paraíba.