Gustavo Petro denuncia plano de narcotraficantes para atacá-lo com mísseis em meio a crescente violência no cenário colombiano.

O clima de tensão na Colômbia aumentou após declarações alarmantes do presidente Gustavo Petro, que afirmou ter informações de que narcotraficantes estariam planejando um ataque aéreo contra ele utilizando mísseis. Durante uma cerimônia em homenagem ao novo diretor da polícia, Carlos Fernando Triana Beltrán, Petro denunciou a compra de dois mísseis por grupos criminosos que, segundo ele, têm ligações com o narcotráfico. O líder colombiano não citou nomes específicos, mas afirmou que as autoridades têm conhecimento da identidade dos envolvidos. “Você sabia que querem disparar um míssil contra o meu avião? Não um, mas dois mísseis. Sabemos quem são”, declarou o presidente.

Desde sua posse em 2022, Petro tem enfrentado uma crescente onda de ameaças, uma situação que se intensificou com o passar do tempo. Em agosto de 2024, o presidente revelou que havia informações sobre um possível atentado orquestrado por narcotraficantes aliados ao ex-líder das dissidências das Farc, Iván Mordisco. Além disso, semanas atrás, o ministro da Defesa confirmou que a inteligência militar havia detectado um plano que visava seu atentado durante as celebrações dos 20 de julho, dia da Independência da Colômbia.

O envolvimento de narcotraficantes neste cenário de violência e instabilidade política não é novo. Recentemente, uma investigação feita com a colaboração da Embaixada dos Estados Unidos em Bogotá e autoridades colombianas, revelou a gravidade da ameaça. O advogado Alexei Schacht, conhecido por sua proximidade com a máfia, foi uma das fontes que ajudaram a informar sobre o esquema.

Esse não é o primeiro episódio que evidencia o risco à vida de Petro; durante sua campanha presidencial, ele já havia sido alvo de um ataque, quando um disparo atingiu o vidro de seu carro enquanto fazia uma viagem pelo oeste do país. A escalada de violência associada ao narcotráfico e a constante vigilância sobre a segurança do presidente sugerem que o cenário de confrontos na Colômbia continua a exigir atenção e respostas efetivas das autoridades. Em resposta, o governo reafirma sua determinação de combater esses grupos criminosos e salvaguardar a segurança pública.

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