Desde sua posse em 2022, Petro tem enfrentado uma crescente onda de ameaças, uma situação que se intensificou com o passar do tempo. Em agosto de 2024, o presidente revelou que havia informações sobre um possível atentado orquestrado por narcotraficantes aliados ao ex-líder das dissidências das Farc, Iván Mordisco. Além disso, semanas atrás, o ministro da Defesa confirmou que a inteligência militar havia detectado um plano que visava seu atentado durante as celebrações dos 20 de julho, dia da Independência da Colômbia.
O envolvimento de narcotraficantes neste cenário de violência e instabilidade política não é novo. Recentemente, uma investigação feita com a colaboração da Embaixada dos Estados Unidos em Bogotá e autoridades colombianas, revelou a gravidade da ameaça. O advogado Alexei Schacht, conhecido por sua proximidade com a máfia, foi uma das fontes que ajudaram a informar sobre o esquema.
Esse não é o primeiro episódio que evidencia o risco à vida de Petro; durante sua campanha presidencial, ele já havia sido alvo de um ataque, quando um disparo atingiu o vidro de seu carro enquanto fazia uma viagem pelo oeste do país. A escalada de violência associada ao narcotráfico e a constante vigilância sobre a segurança do presidente sugerem que o cenário de confrontos na Colômbia continua a exigir atenção e respostas efetivas das autoridades. Em resposta, o governo reafirma sua determinação de combater esses grupos criminosos e salvaguardar a segurança pública.