Guilherme Simões, Secretário Nacional de Periferias, fala sobre sua trajetória política e a importância da participação social nos projetos do governo.

O Secretário Nacional de Periferias, Guilherme Simões, vem consolidando sua trajetória política com raízes nos movimentos sociais. Jornalista por formação, Simões foi coordenador nacional do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) e conta com o respaldo de Guilherme Boulos, líder do movimento, para ocupar o cargo no Ministério das Cidades.

A criação da Secretaria de Periferias em 2023 foi um passo importante para aproximar o governo da população e promover a participação social nos projetos de infraestrutura. A pasta também busca reconhecer e multiplicar projetos sociais organizados por movimentos populares em todo o país, valorizando a expertise e a vivência das comunidades no combate aos problemas sociais.

Em entrevista exclusiva ao Blog do Noblat, Guilherme Simões ressaltou a importância de sua experiência nos movimentos sociais, que o preparou para atuar no governo e promover políticas públicas mais inclusivas e participativas. Ele destacou a relevância do diálogo com os movimentos populares e a necessidade de reconhecer o papel fundamental desses agentes na construção de soluções efetivas para as comunidades.

Questionado sobre a comunicação da Secretaria de Periferias, Simões explicou que a estratégia de comunicação é baseada nos canais pessoais dos gestores, devido às limitações normativas. Ele ressaltou a importância de incentivar a participação social e de reconhecer as iniciativas populares nos territórios, como forma de fortalecer as políticas públicas e combater problemas estruturais.

Ao falar sobre a relação com o Congresso e o ministro Jader Barbalho, o secretário enfatizou a cordialidade das interações e a importância de manter um diálogo aberto e republicano. Ele elogiou a sensibilidade do ministro em relação às questões da periferia e ressaltou o apoio do governo federal às iniciativas da Secretaria de Periferias.

Por fim, Guilherme Simões avaliou o governo Lula como um período de reconstrução após anos de destruição. Ele destacou os desafios enfrentados pela atual gestão, incluindo a oposição fascista e a necessidade de unir esforços para enfrentar as questões sociais e promover uma agenda inclusiva e participativa.

Diante de um cenário complexo e desafiador, o trabalho de Guilherme Simões à frente da Secretaria de Periferias destaca a importância da integração entre governo e sociedade civil na busca por soluções efetivas e inclusivas para as comunidades periféricas do país. Sua atuação reflete o compromisso em promover políticas públicas que reconheçam e valorizem a voz e a expertise das comunidades na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Sair da versão mobile