Guilherme Boulos questiona presença do ex-cunhado de Marcola em secretaria da prefeitura de São Paulo, levantando suspeitas de envolvimento com facção criminosa.



Na corrida pela Prefeitura de São Paulo, o candidato Guilherme Boulos, do PSOL, levantou questionamentos sobre a presença do ex-cunhado de Marcola, líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), em uma secretaria da prefeitura. Em declarações polêmicas, Boulos denunciou que o chefe de gabinete da secretaria de obras é parente do líder da facção criminosa e estaria gerenciando milhões de reais em obras emergenciais sem licitação.

Segundo Boulos, cerca de R$ 5 bilhões passaram pelas mãos do ex-cunhado de Marcola, levantando suspeitas sobre a gestão dos recursos públicos. O candidato questionou diretamente a decisão de entregar o dinheiro da prefeitura a alguém com ligações tão próximas com o crime organizado. Afirmou ainda que é uma situação grave e que exige uma investigação aprofundada.

Por outro lado, o prefeito Nunes saiu em defesa do funcionário em questão, alegando que ele é um servidor público de carreira, tendo ingressado na prefeitura por concurso desde 1988, na gestão da ex-prefeita Erundina. Nunes procurou destacar a experiência e a trajetória do funcionário, tentando minimizar as acusações de Boulos.

Além disso, Nunes fez questão de citar seus feitos como vereador, incluindo a presidência da CPI da Sonegação Tributária e o pedido de indiciamento de diversos diretores de bancos. O prefeito afirmou que tem uma postura de tolerância zero com a corrupção e garantiu que o chefe de gabinete em questão não interfere nas licitações.

Diante desse embate político, a população de São Paulo aguarda por mais esclarecimentos e transparência na gestão dos recursos públicos, bem como uma apuração rigorosa sobre as denúncias feitas por Guilherme Boulos. A polêmica envolvendo o ex-cunhado de Marcola e a prefeitura promete ser um dos temas centrais dessa eleição municipal.

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