Segundo Boulos, cerca de R$ 5 bilhões passaram pelas mãos do ex-cunhado de Marcola, levantando suspeitas sobre a gestão dos recursos públicos. O candidato questionou diretamente a decisão de entregar o dinheiro da prefeitura a alguém com ligações tão próximas com o crime organizado. Afirmou ainda que é uma situação grave e que exige uma investigação aprofundada.
Por outro lado, o prefeito Nunes saiu em defesa do funcionário em questão, alegando que ele é um servidor público de carreira, tendo ingressado na prefeitura por concurso desde 1988, na gestão da ex-prefeita Erundina. Nunes procurou destacar a experiência e a trajetória do funcionário, tentando minimizar as acusações de Boulos.
Além disso, Nunes fez questão de citar seus feitos como vereador, incluindo a presidência da CPI da Sonegação Tributária e o pedido de indiciamento de diversos diretores de bancos. O prefeito afirmou que tem uma postura de tolerância zero com a corrupção e garantiu que o chefe de gabinete em questão não interfere nas licitações.
Diante desse embate político, a população de São Paulo aguarda por mais esclarecimentos e transparência na gestão dos recursos públicos, bem como uma apuração rigorosa sobre as denúncias feitas por Guilherme Boulos. A polêmica envolvendo o ex-cunhado de Marcola e a prefeitura promete ser um dos temas centrais dessa eleição municipal.