Guilherme Boulos afirma que linguagem neutra não será pauta de sua gestão em São Paulo, caso ele seja eleito.

O candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSol, Guilherme Boulos, se viu envolvido em uma polêmica após romper com uma produtora de eventos devido ao uso da linguagem neutra no Hino Nacional durante um ato de campanha no último sábado (24/8). Em uma sabatina da GloboNews na noite de quarta-feira (28/8), Boulos afirmou que a questão da linguagem neutra não será uma pauta prioritária em sua eventual gestão na prefeitura.

Segundo o candidato, a decisão de romper com a produtora foi tomada imediatamente após tomarem conhecimento do ocorrido. Ele deixou claro que aquela não era uma ação planejada por sua campanha, mas sim uma decisão da produtora contratada. Boulos ressaltou que a empresa produtora não será mais contratada para os próximos eventos de sua campanha.

Durante uma agenda de campanha, Boulos classificou o ato como um “absurdo” e ressaltou que a sua campanha se pronunciou de forma clara sobre o ocorrido. Além disso, o candidato revelou que terá que fazer concessões a outros partidos políticos caso seja eleito prefeito, admitindo que será difícil formar uma base com 28 vereadores na Câmara Municipal, mas que com 24 parlamentares já seria mais viável para negociações.

Em relação a um ataque recebido durante a campanha, Boulos citou o candidato Marçal, que teria utilizado o processo de um homônimo para acusá-lo de uso de drogas. O candidato destacou que essa atitude não foi ingênua, mas sim movida por má-fé.

Diante desses acontecimentos e declarações de Boulos, fica evidente a postura firme do candidato em relação a questões polêmicas e a sua disposição para negociações na política. A atitude de romper com a produtora e a postura de não transformar a discussão sobre linguagem neutra em uma pauta prioritária demonstram a postura de Boulos em seu possível mandato como prefeito de São Paulo.

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