Guarda civil afirma que o “demônio” estava na prefeitura de Osasco onde matou secretário: depoimento revela detalhes surpreendentes.



Na última segunda-feira (6/1), um crime chocou a cidade de Osasco, em São Paulo, quando o guarda civil Henrique Marival de Sousa matou a tiros o secretário-adjunto de Segurança e Controle Urbano da cidade, Adilson Custódio Moreira. Uma testemunha relatou à Polícia Civil que Henrique afirmou que o “demônio” estava presente na sala da Prefeitura de Osasco durante o ato.

Segundo depoimento obtido pelo Metrópoles, o inspetor de carreira da Guarda Civil Municipal se aproximou da sala onde Henrique estava com Adilson e tentou dialogar com o atirador. Henrique afirmou que “só havia ele, Moreira e o demônio” na sala. Após a conversa, Henrique pediu a presença de seus advogados e a negociação ficou sob responsabilidade do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar.

O encontro na Prefeitura de Osasco tinha o objetivo de anunciar mudanças nas equipes de segurança do prefeito e da primeira-dama, devido à nova gestão municipal. O depoente, que não participou da reunião, foi acionado após os disparos e testemunhou que Henrique, mesmo “inconformado” com as alterações em sua função de segurança da primeira-dama, aparentava estar calmo.

Henrique Marival de Sousa era considerado uma pessoa tranquila e fazia parte da equipe de segurança da primeira-dama. Sua esposa tentou convencê-lo a se entregar à polícia após o crime. Já Adilson Custódio Moreira, vítima do ataque, nasceu em Minas Gerais e trabalhou na Guarda Civil Municipal de Osasco desde 1992, chegando a ocupar o cargo de secretário de Segurança e Controle Urbano.

O crime foi registrado como homicídio e localização/apreensão de objeto, com a apreensão de armas no local e na residência das partes envolvidas. O caso chocou a população de Osasco e ficará marcado na memória da cidade como um trágico episódio de desavenças profissionais e pessoais levadas a extremos violentos.

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