A decisão de manter a prisão preventiva dos acusados foi tomada pelo Juiz de Direito Substituto do Núcleo de Audiências de Custódia (NAC), que considerou a “especial periculosidade e ousadia ímpar” do grupo. Os suspeitos foram acusados de latrocínio, sendo que o motorista ainda enfrentará acusações de tráfico interestadual de drogas, já que estava conduzindo o caminhão com a droga ilícita.
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) manifestou-se favorável à manutenção da prisão dos acusados, enquanto a defesa dos detidos argumentou pela concessão da liberdade provisória. No entanto, o Juiz optou por manter a prisão dos suspeitos, alegando que esta medida é necessária para garantir a ordem pública e prevenir a reiteração delitiva.
Segundo as investigações da Polícia Civil do Distrito Federal, os traficantes aliciaram o motorista para transportar a droga enquanto ele realizava um frete de eletrônicos para uma transportadora, que não tinha conhecimento do esquema ilegal. O motorista confessou ser dependente químico e ter usado cocaína durante o trajeto, o que culminou na trama que resultou na morte do vigilante.
A empresa responsável pela escolta da carreta lamentou a morte do vigilante Ronivon Lima Grolo e o descreveu como um “nobre guerreiro”. A empresa prestou condolências à família do vigilante e não comentou sobre a carga ilegal que estava sendo transportada.
O caso continua sendo investigado pelas autoridades competentes, com o processo sendo encaminhado para a 3ª Vara de Entorpecentes do Distrito Federal. A troca de tiros entre os bandidos e os vigilantes resultou na morte de um dos profissionais da segurança e em ferimentos graves em outro, causando comoção e preocupação nas autoridades e na população da região.