De acordo com informações do delegado João Marcello, os suspeitos têm um extenso histórico criminal, com passagens por crimes como roubo, tráfico, organização criminosa e tentativa de homicídio. Eles foram presos após se passarem por policiais militares durante a tentativa de assalto, sendo que um deles foi atingido por um tiro de raspão após uma troca de tiros com as autoridades.
O delegado informou que os suspeitos serão autuados por diversos crimes, como organização criminosa, tentativa de roubo qualificado, usurpação de função pública e uso de documentos falsos. Eles foram encaminhados para a Diretoria de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Dracco) e serão submetidos a uma audiência de custódia.
A investigação da Polícia Civil indicou que o grupo pretendia roubar uma loja que vende ouro, utilizando-se da farda e se passando por policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) para facilitar a entrada no estabelecimento. Os suspeitos confessaram o plano criminoso e revelaram que estavam em contato com um faccionado do Rio de Janeiro, que orientava a ação.
Durante a ação policial, um dos suspeitos conseguiu fugir, mas foi capturado posteriormente. Além disso, um vigilante do prédio empresarial ficou ferido e precisou ser levado ao Hospital Geral do Estado (HGE). A compra do fardamento utilizado pelos suspeitos também será investigada para identificar a origem do material.
Os suspeitos eram vinculados ao Comando Vermelho e receberam ordens de outro faccionado do Rio de Janeiro, conforme informações do delegado. A polícia continua as investigações para esclarecer detalhes e garantir a segurança da população. O caso serve de alerta para a importância da ação rápida das autoridades no combate à criminalidade.