Gripe Aviária Provoca Destruição de Toneladas de Ovos em Três Estados do Brasil e Decreta Emergência em Saúde Animal



Nos últimos dias, uma grave situação envolvendo a gripe aviária no Brasil levou à destruição de toneladas de ovos em diversos estados, como Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná. A medida foi adotada como parte de um esforço coordenado para conter a propagação da doença, que foi identificada em uma granja localizada em Montenegro, no Rio Grande do Sul.

A gravidade do surto fez com que o governo do Rio Grande do Sul declarasse estado de emergência em saúde animal, afetando 12 municípios e prevendo a duração da medida por 60 dias. O foco da contaminação se deu especificamente em uma granja onde foram encontrados casos de gripe aviária de alta patogenicidade, e isso resultou, inicialmente, na destruição de mais de 450 toneladas de ovos em Minas Gerais. O governo estadual daquele estado também informou que há expectativa da necessidade de novas destruições, dada a situação.

No Paraná, a ameaça é ainda maior, com o governo local planejando destruir cerca de 10 milhões de ovos, totalizando cerca de 600 toneladas, como forma de mitigar os riscos de uma possível disseminação da doença. Em uma nota oficial, o Ministério da Agricultura destacou que a gripe aviária não se transmite a humanos pelo consumo de carne ou ovos, mas sim pelo contato direto com aves infectadas.

Os desdobramentos desse surto de gripe aviária já têm consequências internacionais significativas. Países como China, Argentina, México, Uruguai e nações da União Europeia suspenderam temporariamente a importação de carne de frango do Brasil, mostrando como o incidente pode impactar o comércio exterior e a economia do setor agropecuário.

Em resposta à situação, as autoridades de saúde e agricultura implementaram uma série de medidas que visam não apenas controlar a doença, mas também garantir a segurança alimentar da população. Esse episódio acende um alerta para a importância da vigilância sanitária e ações rápidas para evitar que surtos semelhantes afetem a saúde pública e a indústria de alimentos no Brasil.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo