A assembleia está agendada para ocorrer às 9h30, na sede do sindicato localizada em São Paulo. A pauta principal da reunião gira em torno das demandas da categoria, que incluem melhores condições de trabalho, aumento salarial e avanços em questões que dizem respeito à segurança operacional. Em um cenário onde a pressão sobre os profissionais tem aumentado, os aeronautas buscam garantir que suas reivindicações sejam ouvidas e atendidas de forma adequada.
A declaração de estado de greve foi uma resposta à rejeição da proposta apresentada pelas companhias aéreas para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). As negociações, que contaram com a mediação do Tribunal Superior do Trabalho (TST), resultaram em um impasse. Em uma recente consulta realizada entre os profissionais, 49,31% dos votantes se manifestaram contra o acordo, enquanto 49,25% se mostraram a favor e 1,44% optaram por se abster. Esse resultado demonstra a divisão entre os trabalhadores e a insatisfação em relação às propostas oferecidas.
As empresas envolvidas nessas negociações são a Azul e a Gol. É importante ressaltar que a Latam não está diretamente envolvida nesse conflito, uma vez que seus pilotos já haviam aprovado uma convenção coletiva em dezembro do ano anterior. Entre os pontos centrais levantados pela categoria, destaca-se a urgência do combate à fadiga, a qual é considerada um fator crucial tanto para o bem-estar dos tripulantes quanto para a segurança dos voos.
Com a possibilidade de greve pairando no ar, a expectativa é de que os desdobramentos dessa situação sejam acompanhados com atenção, uma vez que a decisão da assembleia poderia impactar significamente o cotidiano de viajantes e a rotina dos aeroportos em todo o Brasil.
