As investigações indicam que a bebê foi estrangulada na noite anterior, em 6 de junho, enquanto a causa da morte de Anastasia ainda não foi determinada, uma vez que não havia sinais de violência em seu corpo. Os corpos estavam separados por uma curta distância de cerca de 200 metros um do outro, o que trouxe mais complexidade ao caso.
Não houve recurso por parte de Kaufmann contra a decisão do tribunal grego, o que significa que sua extradição deve ocorrer em um prazo de até oito dias. Os detalhes do caso revelam uma dinâmica alarmante: de acordo com relatos, Kaufmann, Anastasia e a pequena Andromeda teriam passado pelo menos duas semanas vivendo em condições precárias na Villa Pamphili, improvisando camas e se alimentando nas imediações do mercado de San Silverio, próximo à Via Gregorio VII.
Em 4 de junho, Kaufmann desligou seu celular, um ato que levantou suspeitas sobre seu comportamento após os possíveis crimes. Ele foi encontrado em estado de embriaguez no dia seguinte, carregando Andromeda nos braços e apresentando um passaporte americano com um nome falso. A situação se agrava, pois no dia 5, a bebê foi encontrada morta, exatamente onde sua mãe havia sido abandonada, o que sugere uma tentativa deliberada de ocultar evidências.
A história do casal é trágica e envolve um encontro em Malta, onde Kaufmann residiu entre 2023 e 2024. Anastasia, originária de Omsk, na Sibéria, havia se mudado para a ilha com a intenção de aprimorar seu inglês e conseguir um emprego melhor. Após conhecer Kaufmann, decidiu por uma mudança definitiva para Marsascala, local onde Andromeda nasceu, registrado em 14 de junho de 2024.
O caso tem mobilizado a opinião pública, não apenas pela brutalidade do crime, mas também pela complexidade das relações e circunstâncias que levaram a esse desfecho tão triste. As autoridades italianas continuam as investigações enquanto aguardam a chegada de Kaufmann, que poderá enfrentar severas consequências legais por seus atos.