Os investigadores informaram que a motivação para o homicídio parece ter surgido de uma desavença entre as duas mulheres. A suspeita acusou Maria de Fátima de proferir comentários maldosos sobre ela, o que desencadeou uma discussão acalorada. Em meio a esse confronto verbal, a mulher teria desferido um golpe fatal contra a vítima, possivelmente utilizando uma faca de serra, uma arma que, segundo especialistas, pode causar ferimentos graves devido ao seu formato.
Após o crime, a situação tomou um novo rumo quando familiares da vítima, revoltados e inconformados com a morte de Maria de Fátima, incendiariam a residência da suspeita. A agressividade da reação foi tamanha que o imóvel ficou parcialmente destruído. A mulher, então, fugiu do local, aumentando a tensão entre os envolvidos e a comunidade local.
Diante dos acontecimentos, a DHPP não perdeu tempo e deu início a uma série de buscas pela suspeita, que se estenderam a maternidades em Alagoas e Sergipe e a vários municípios, como Arapiraca, Igreja Nova e São Sebastião. O trabalho dos policiais foi intenso, focado na localização e captura da suspeita antes que ela pudesse se evadir ainda mais.
A mulher foi finalmente encontrada no bairro Mutirão, em Penedo, onde foi presa em flagrante. Durante o interrogatório que se seguiu, confessou a autoria do crime, deixando as autoridades em alerta para as motivações que podem levar a tais tragédias em contextos de desavenças pessoais. O caso agora prossegue, sendo investigado sob a ótica da legislação vigente, e o debate sobre a violência doméstica e a proteção à mulher se acentua ainda mais em meio a essa dolorosa ocorrência.