Em entrevista ao Metrópoles, Lana relatou que o grupo pagou R$ 70 cada para entrar no complexo e, após apreciar a natureza ao redor e tirar fotos, decidiram retornar ao hotel devido ao tempo fechar. No entanto, foram surpreendidos por uma grande quantidade de água que tomou a trilha, quase resultando em uma tragédia. Toda a situação foi gravada em vídeo.
Segundo Lana, tudo aconteceu muito rapidamente: “No momento em que voltamos, o caminho se transformou em uma cachoeira. O pai da minha filha foi arrastado pela correnteza, mas conseguiu se segurar em um galho e se apoiar em uma pedra, o que nos permitiu salvar nossas vidas. Foram momentos aterrorizantes. Sabemos que em períodos de chuva há o risco de cabeça d’água em cachoeiras, mas ninguém espera que isso aconteça em uma trilha”.
A servidora pública também destacou que não houve alertas sobre os riscos de alagamento, mesmo após terem questionado os responsáveis pela área. Ela lamentou a falta de placas informativas, brigadistas ou medidas de segurança, ressaltando a necessidade de maior atenção e cuidado com os turistas. Além disso, Lana mencionou que somente após apresentarem o vídeo do incidente, as autoridades tomaram medidas para fechar a cachoeira.
A negligência do estabelecimento em fornecer informações e assistência em casos de emergência deixou Lana e os demais turistas envolvidos se sentindo desamparados. A falta de comunicação prévia sobre os riscos presentes no local gerou indignação e reflexão sobre a importância da segurança nos atrativos turísticos.
Diante disso, é fundamental que as autoridades competentes adotem medidas eficazes para garantir a proteção dos visitantes e a sinalização adequada dos perigos existentes nas trilhas e cachoeiras da região da Chapada dos Veadeiros. A conscientização e a prevenção são fundamentais para evitar acidentes e preservar a segurança dos turistas que buscam explorar as belezas naturais desse cenário deslumbrante.