Na capital paulista, diversos manifestantes se concentram na Avenida Paulista, onde uma pista foi ocupada, sob a observação e acompanhamento da polícia militar. Nessa manifestação, os participantes enfatizaram a importância da defesa da democracia e exigiram punições severas para aqueles implicados nas tentativas de desestabilização do Estado, um tema central nas falas e cartazes que circularam durante o evento.
Além de São Paulo, outras cidades como Salvador, onde o ato ocorreu no Campo Grande, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre também se uniram ao movimento, com horário e pontos de concentração variando em cada local. Os manifestantes aproveitaram a oportunidade não apenas para demandar sanções aos supostos golpistas, mas também para abordar temas sociais mais amplos, como a defesa de direitos trabalhistas e a legalização do aborto.
A mobilização nacional aconteceu em meio a um clima de indignação após a revelação de investigações conduzidas pela Polícia Federal, que relacionaram Jair Bolsonaro e mais 36 indivíduos a um suposto esquema golpista. Entre os acusados, há figuras proeminentes, incluindo militares e ex-ministros. As alegações incluem planos concretos de ações violentas, como um possível atentado contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice, Geraldo Alckmin.
Essa demonstração de descontentamento público ressalta a polarização política da sociedade brasileira contemporânea. Os protestos também se estenderam além das fronteiras do Brasil, com atos sendo realizados em várias cidades internacionais, incluindo Lisboa e Roma, ressaltando a preocupação global com a situação política no Brasil. No horizonte, os manifestantes demandam a prisão dos culpados, o arquivamento do Projeto de Lei da Anistia, e um pacto em defesa das garantias sociais.