Um exemplo disso é o F-35, um avião de guerra crucial para as operações militares europeias. Essas aeronaves dependem do sistema de informação logística autônoma dos Estados Unidos para manutenção e atualizações de software. Além disso, os drones utilizados por potências europeias, como o MQ-9 Reaper, também dependem de comunicações via satélite e suporte de software dos EUA.
Outro ponto de destaque é a opção nuclear do Reino Unido, que consiste principalmente nos mísseis balísticos Trident lançados por submarinos fabricados nos EUA. Estes mísseis passam regularmente por manutenção nos Estados Unidos, o que evidencia a profunda interdependência entre os países.
Os sistemas de mísseis terra-ar Patriot fabricados nos EUA também dependem do compartilhamento de informações e tecnologia dos Estados Unidos. Além disso, outras armas avançadas americanas, integradas aos sistemas de comunicação e satélite dos EUA, como aeronaves de vigilância e reconhecimento, também seriam afetadas caso a cooperação militar fosse interrompida.
Portanto, a interrupção da cooperação militar dos Estados Unidos com a Europa e o Reino Unido teria sérias consequências para a segurança e defesa desses países. A dependência europeia em relação às armas americanas é um fator importante a ser considerado nas relações internacionais e nas estratégias de defesa dos países envolvidos.