No total, eram quatro propostas em discussão para restringir os poderes dos ministros do STF. Duas delas eram propostas de emenda à Constituição (PECs) que visavam limitar decisões monocráticas dos ministros e dar ao Congresso o poder de sustar decisões tomadas pelo STF. Além disso, outros três projetos de lei também estavam em pauta, com o objetivo de criar novas possibilidades de impeachment para os ministros da Suprema Corte e dificultar julgamentos de inconstitucionalidade.
A estratégia dos governistas passou por requerimentos de retirada dos projetos de pauta e por pedidos de vista. Mesmo com todas as votações de retirada de pauta sendo derrotadas, o adiamento por pedidos de vista indicou a necessidade de diálogo com outros partidos do Centrão para rejeitar os projetos nos votos. O governo ressaltou a rapidez com que as propostas estavam sendo votadas, destacando a importância de um debate aprofundado.
A oposição, por sua vez, fez críticas contundentes ao Supremo e defendeu a tomada de decisões com base em um amplo debate público. O cenário político se mostra cada vez mais polarizado e os embates entre base governista e oposição só reforçam a tensão existente no atual contexto político brasileiro. No entanto, o desfecho dessas propostas e o impacto que podem gerar ainda serão definidos em futuras votações.