De acordo com o MME, não há risco iminente de desabastecimento, racionamento ou apagão em 2024 e 2025. No entanto, é importante ressaltar que com a elevação das temperaturas e possíveis quedas na geração de energia eólica, as termelétricas tendem a se tornar mais acionadas para suprir a demanda energética.
O Operador Nacional do Sistema (ONS) apresentou medidas para garantir o fornecimento de energia, incluindo o acionamento de termelétricas e a entrada em operação de novas linhas de transmissão. Além disso, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) determinou a aplicação da bandeira vermelha patamar 1 em setembro, o que resultará em um acréscimo na conta de luz.
A queda nos níveis dos reservatórios das hidrelétricas é uma preocupação central nesse cenário, com o Sudeste/Centro-Oeste registrando a maior diminuição, seguido pelos subsistemas do Sul e Nordeste. No entanto, a diretora do Sindicato dos Engenheiros no Distrito Federal destaca que ainda não há previsão de racionamento.
O relatório da Empresa de Pesquisa Energética aponta a necessidade de ampliação da potência a partir de 2027, destacando a importância de medidas imediatas para garantir a segurança energética do país. A situação de seca, a pior em 44 anos em diversas regiões do Brasil, também contribui para a complexidade do cenário.
Diante desse contexto desafiador, a busca por soluções e ações preventivas se tornam essenciais para evitar possíveis crises no setor energético brasileiro. Ações como o reforço no sistema de geração, o monitoramento contínuo dos reservatórios e a antecipação de medidas emergenciais são fundamentais para garantir o abastecimento de energia no país.