Durante sua declaração, Padilha respondeu às críticas de líderes que estavam reclamando da liberação de verbas por parte do Planalto, alegando que tal situação estaria colocando em risco a votação de pautas de interesse do governo no Congresso até o final do ano. O ministro afirmou que o governo tem cumprido com suas obrigações em relação às emendas individuais de transferência especial, destacando que, no ano passado, apenas metade do valor das emendas foi pago, mas que neste ano a situação é diferente.
Segundo Padilha, o governo já quitou cerca de 75% do valor das emendas individuais de transferência especial empenhadas neste ano, e a intenção é alcançar 100% de pagamento até o final de dezembro. Além disso, o ministro afirmou que o montante pago em 2023 será quatro vezes superior ao valor desembolsado no ano passado. “Nossa orientação para os ministérios é acelerar a execução. Nós empenhamos 100%, já pagamos 75%, e vamos até o final pagar 100% das emendas de transferência especial que forem empenhadas nesse ano. No volume total, vamos chegar a mais de quatro vezes mais de pagamento neste ano comparado ao ano passado”, destacou.
Padilha também enfatizou que houve um aumento significativo no desembolso em comparação ao governo anterior, ressaltando que o governo atual tem honrado com seus compromissos financeiros. A declaração do ministro ocorreu após uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e visa tranquilizar os parlamentares em relação à liberação de verbas, a fim de garantir que as pautas de interesse do governo sejam aprovadas no Congresso até o final do ano.